Esta tem sido sempre uma batalha da esquerda portuguesa, embora hipócrita, uma vez que durante a guerra fria nunca se queixaram do Pacto de Varsóvia.
Sendo um social democrata independente, que gosta muito de pensar pela sua própria cabeça, ou seja não gosto de joguinhos de bastidores, corruptos e aldrabões, e que sou profundamente alérgico a injustiças, após ler o artigo War in the Caucasus: Towards a Broader Russia-US Military Confrontation? de Michel Chossudovsky, e o artigo da wired, Russia Claims Georgia in Arms Build Up, só vejo uma saída para Portugal.
SAIR IMEDIATAMENTE DA NATO.
Esta organização se alguma vez teve como objectivo defender as nações ocidentais da Europa do papão da ex-União Soviética, hoje já não tem qualquer razão de ser, principalmente porque como se pode ler no artigo do economista Chossudovsky, a NATO é uma entidade que fomenta a guerrilha, a discórdia, a guerra, ou seja é efectivamente o oposto daquilo que sempre pensámos que fosse.
Mas esta ideia não é própriamente nova, desde há muito que existem provas de que a NATO é apenas e só um bando de terroristas a soldo de governos que se dizem democráticos, como EUA e Reino Unido, especialmente estes dois.
Durante a guerra fria os senhores da NATO não se coibiram de levar a cabo atentados terroristas que mataram cidadãos dos próprios países, apenas e só para fomentar o medo do papão Comunismo e levar os cidadãos a viverem num clima de medo, deixando assim caminho livre para gastos completamente idiotas em armamento.
Toda esta história está no livro do historiador Suiço, Daniel Ganser, trata-se da Operação Gladio, e o nosso país não fica de fora.
Todas estas movimentações da NATO, EUA, Georgia e Israel, não são novas já têm anos, mas nos últimos meses acentuaram-se.
O contingente de tropas da Georgia no Iraque é o 3º maior, logo atrás dos EUA e Reino Unido, essas mesmas tropas estão agora a ser transportadas por aviões dos EUA para a frente da guerra que o seu presidente declarou à Ossétia do Sul, presidente esse que é um fantoche nas mãos dos EUA.
Existe forte evidência que toda esta operação foi coordenada por militares dos EUA da NATO e especialistas Israelitas, toda esta agressão começou a ser preparada em Maio deste ano, tendo logo nessa altura o ministro da defesa russo acusado os EUA, indicando que os EUA a NATO e Israel estavam a conceder assistência militar à Georgia com vista a destabilizar a região.
War in the Caucasus: Towards a Broader Russia-US Military Confrontation?
Barely a few months ago, in early May, the Russian Ministry of Defense accused Washington, “claiming that [US as well as NATO and Israeli] military assistance to Georgia is destabilizing the region.” (Russia Claims Georgia in Arms Buildup, Wired News, May 19, 2008). According to the Russian Defense Ministry
“Georgia has received 206 tanks, of which 175 units were supplied by NATO states, 186 armored vehicles (126 – from NATO) , 79 guns (67 – from NATO) , 25 helicopters (12 – from NATO) , 70 mortars, ten surface-to-air missile systems, eight Israeli-made unmanned aircraft, and other weapons. In addition, NATO countries have supplied four combat aircraft to Georgia. The Russian Defense Ministry said there were plans to deliver to Georgia 145 armored vehicles, 262 guns and mortars, 14 combat aircraft including four Mirazh-2000 destroyers, 25 combat helicopters, 15 American Black Hawk aircraft, six surface-to-air missile systems and other arms.” (Interfax News Agency, Moscow, in Russian, Aug 7, 2008)
Desde 1999 que a Georgia tem recebido enormes ajudas militares dos EUA e em Julho deste ano levaram a cabo exercícios militares conjuntos, que se chamaram “Resposta Imediata”, envolvendo cerca de 1200 tropas dos EUA e 800 da Georgia.
Apesar de ainda não serem um país da NATO, as bases que têm sido construidas na Georgia, estão de acordo com os padrões da NATO, ou seja cumprem com todos os regulamentos da NATO para este tipo de instalações, até porque mais de 100 especialistas da NATO estão lá, de acordo com fontes dos militares dos EUA, embora se pense que são em bem maior escala.
O mais grave é que esta operação/AGRESSÃO visou inteiramente alvos civis, tendo morrido logo cerca de 1500 pessoas na Ossetia do Sul.
Tudo isto mais uma vez devido aos interesses do petróleo e gás natural que os Israelitas possuem nessa área, especialmente o Trans-Israel Eilat-Ashkelon pipeline.
Como é óbvio a Rússia exerceu o seu poder para se defender destes jogos do grupinho do costume, não que os russos sejam anjinhos ou inocentes, mas a verdade é que desta vez parecem ter alguma razão no que afirmam e mais uma vez os papagaios dos media estão a ser apenas e só os habituais veículos da propaganda norte-americana e seus aliados.
Como é óbvio, tal como a crise dos mísseis de Cuba, também agora os Russos não podem aceitar bases da NATO nas suas fronteiras, especialmente a chamada “guerra das estrelas” que é sem dúvida uma arma de ataque e não de defesa.
Será ainda importante frisar que um dos argumentos mais importantes para o estabelecimento de bases norte-americanas na Georgia, foi como desde 11 de Setembro é costume, o papão da Al-Qaeda, que na verdade não passa disso mesmo, um papão criado pelos media a soldo dos EUA e Reino Unido, o tal inimigo invisível que nunca será apanhado e que servirá para estas e muito mais guerras.
There is, however, one small kernel of truth in what is otherwise a rather self-serving argument: In 2002, when the U.S. began providing military assistance and training to Georgia, both the Washington and Tblisi claimed there was evidence of Al Qaeda hiding out in Georgia’s Pankisi region (similarly, there were articles, like this one in Time, titled “Inside Al-Qaeda’s Georgia Refuge“). Those early claims appear to have evaporated, however. In 2006, the Dallas Morning News ran an article repeating what many have come to believe in the years since: there never really was credible evidence of Al Qaeda in Georgia. The article quote a Tbilisi-based analyst saying: “I personally would not link al-Qaeda with Pankisi in any way whatsoever.”
in Wired
War in the Caucasus: Towards a Broader Russia-US Military Confrontation?
The Western media has portrayed the Russian as solely responsible for the deaths of civilians, yet at the same time the Western media has acknowledged (confirmed by the BBC) that most of the civilian casualties at the outset were the result of the Georgian ground and air attacks.
Based on Russian and Western sources, the initial death toll in South Ossetia was at least 1,400 (BBC) mostly civilians. “Georgian casualty figures ranged from 82 dead, including 37 civilians, to a figure of around 130 dead…. A Russian air strike on Gori, a Georgian town near South Ossetia, left 60 people dead, many of them civilians, Georgia says.” (BBC, August 9, 2008). Russian sources place the number of civilian deaths on South Ossetia at 2000.
A process of escalation and confrontation between Russia and America is unfolding, reminiscent of the Cold War era.
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