Microsoft Windows Refund: A minha saga para tentar obter a devolução do valor da licença que não irei usar (II)

Neste segundo episódio da saga, posso dizer que as coisas estão a correr bem.

A Asus foi extremamente rápida a responder, menos de 24H

Indicam-me que terei de enviar a factura do equipamento por forma a devolverem-me o valor da licença OEM….embora eu já o tivesse feito ontem quando abri o ‘ticket’ via o site da Asus.

Reenviei a factura há cerca de 3 horas e já voltaram a responder, indicando que a haviam recebido e que em breve enviariam o “procedimento para pedir a devoluçao da sua licença OEM.”

Está a parecer-me tudo muito simples, rápido e eficaz….até demais, quando a esmola é muita o Santo desconfia…..mas como hoje é dia de Santo António pode ser que a Asus se torne na minha marca de equipamento informático favorita….a todos os níveis!

Seguem-se o Copy/paste da troca de mails com a Asus… (retirei os dados privados)

from XXXX@asus.com.tw
to XXXX@gmail.com
date 13 June 2011 12:55
subject Re: Notebook A52F [ID=XXXX20110613XXXX-XXX]
mailed-by asus.com.tw

Estimado cliente,

Muito obrigado por contatar a ASUS.

Para realizar a devoluçao da sua licença de Windows deverá enviar-nos a factura do seu equipamento.

Responda, por favor, a este correio eletrónico, anexando a fatura de compra do seu computador.

from XXXX@asus.com.tw
to XXXX@gmail.com
date 13 June 2011 15:05
subject Re: Notebook A52F [ID=XXXX20110613XXXX-XXX]
mailed-by asus.com.tw

Estimado cliente

Confirmo a receção da factura enviada.

Brevemente iremos enviar-lhe o procedimento para pedir a devoluçao da sua licença OEM.

Obrigado pelo seu contacto

Asus Ibérica

Microsoft Windows Refund: A minha saga para tentar obter a devolução do valor da licença que não irei usar (I)

Adquiri neste fim-de-semana um portátil Asus modelo A52F, uma excelente máquina para correr os meus sistemas operativos livres (GNU/Linux e BSDs) com uma óptima relação preço/qualidade.

Infelizmente a marcas continuam a tentar enfiar-nos pela goela abaixo o infame IMPOSTO MICROSOFT, que o site Não quero imposto m$ tão bem explica o que é….

Ora seguindo o exemplo de uns quantos antes de mim, resolvi tentar a minha sorte para fazer valer os meus direitos, ainda que a estrada seja longa e cheia de buracos….até porque em países civilizados os direitos dos cidadãos são respeitados, até porque os tribunais os fazem cumprir.

Mais info sobre o tema na minha feed do FFeed.

Para tal comecei por enviar um pedido de informação de como proceder à Deco-Proteste e não querendo perder tempo enviei logo um pedido de reembolso à Asus Portugal.

Eis os meus pedidos de esclarecimento:

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DECO-PROTESTE
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Boa tarde,

Gostaria de vos colocar uma questão relativa à Legislação europeia no que respeita ao Bundling, agregação de produtos, nomeadamente na que se refere à aquisição de um portátil da marca Asus que obriga o cliente a adquirir uma licença do Microsoft windows 7 home premium, ainda que o consumidor, eu, não a pretenda usar.

A situação é a seguinte, tendo adquirido neste passado sábado 11Junho2011 um portátil da marca Asus e não fazendo qualquer intenção de usar o software que vem instalado de fábrica, nomeadamente o sistema operativo microsoft windows 7 home premium uma vez que apenas uso Software Livre, GNU/Linux e BSDs, tendo em conta que a EULA do software indica o seguinte:

“Ao utilizar o software, o Adquirente aceita estes termos. Caso o Adquirente não aceite os termos, não deverá utilizar o software. Em vez disso, contacte o fabricante ou instalador para determinar a respectiva política de devoluções. _Terá de respeitar_ essa política, que poderá limitar os seus direitos ou _requerer que devolva todo_ o sistema onde se encontra o software instalado. ” https://www.microsoft.com/About/Legal/EN/US/IntellectualProperty/UseTerms/Default.aspx

como não aceitei os termos que considero lesivos do interesse do consumidor uma vez que fazem a agregação de dois produtos, hardware e software, ainda por cima de duas entidades diferentes, Asus e Microsoft, sem que haja qualquer motivo razoável para tal uma vez que o dito hardware funciona com outros sistemas operativos, venho por este meio questionar a Deco relativamente aos Direitos que me assistem como consumidor na UE.

Tendo lido no site http://nao.quero.imposto.ms/ a seguinte informação:

“O Regime Jurídico da Concorrência proíbe, na alínea (g) do Artigo 4º, «subordinar a celebração de contratos (da compra de um bem) à aceitação de obrigações suplementares (as licenças dos programas que vêm com o bem) que, pela sua natureza ou segundo os usos comerciais, não tenham ligação com o objecto desses contratos». Neste caso, a compra de um equipamento informático está a ser indevidamente subordinada à obrigação do pagamento das licenças de software que acompanham o equipamento, bem como à aceitação, na prática, dos seus termos.” http://nao.quero.imposto.ms/?page_id=12 ; http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=1856

Podem por favor informarem-me sobre que procedimentos deverei tomar para ser ressarcido do valor do software que vem instalado no portátil acima referido tendo em conta as diversas informações que acima cito?

Obrigado,

Cumprimentos,

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ASUS PORTUGAL
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Dados de acordo com esta carta exemplo

Domingo, 12 de Junho de 2011

Factura: (a minha)
Número de identificação do produto (Serial number): (o do meu Asus A52F)

Assunto: Devolução do custo do licenciamento do Microsoft Windows Seven(7) Home Premium, bem como dos restantes programas instalados.

Exmo(a) Senhor(a),

Adquiri na Worten de Loures no passado Sábado, 11 de Junho de 2011, o portátil modelo Asus A52F-EX1113V.

O equipamento adquirido inclui licenças para programas de computador, nomeadamente o Microsoft Windows Seven(7) Home Premium.

Tendo tido o cuidado de antes de ligar o portátil me informar sobre os termos desta licença do Windows, em particular a end-user license agreement (EULA) que declarava o seguinte (destaque meu):

“Ao utilizar o software, o Adquirente aceita estes termos. Caso o Adquirente não aceite os termos, não deverá utilizar o software. Em vez disso, _contacte_ o fabricante ou instalador para determinar a respectiva _política de devoluções_.” (via https://www.microsoft.com/About/Legal/EN/US/IntellectualProperty/UseTerms/Default.aspx)

Bem como lido o artigo “How To Return Windows 7 And Keep Your New PC” do site Business Insider, o qual indica o seguinte:

“Don’t boot up the computer!
To qualify for a refund you need to reject Microsoft’s End User License Agreement for Windows. New copies of Windows pre-installed on new PCs and laptops no longer have a Reject button, just an Agree button. Since you can’t reject it outright, just don’t boot up.”

Com o conhecimento da informação acima citada, iniciei o portátil usando uma pen com uma distribuição live do sistema operativo livre GNU/Linux tendo subsequentemente, apagado o Microsoft Windows do disco rígido do portátil bem como a partição que permitia a configuração e reposição do mesmo, instalando de seguida a distribuição
#!CrunchBang GNU/Linux (Debian based).

De acordo com os termos supra-citados, contacto-o no sentido de obter instruções sobre como devolver estas licenças para obter a devolução do seu custo.

Para que fique claro, não desejo devolver o portátil, apenas as licenças do Microsoft Windows e todo o restante software incluído. Li os seus termos cuidadosamente e não vejo nada neles que restrinja o meu direito de devolver apenas este componente da compra.

No site da Worten, no dia 12 de Junho de 2011, constato que o Microsoft Windows Seven(7) Home Premium é anunciado com o preço de 225.99€, IVA incluído.
Considero que este valor é um primeiro esforço razoável para determinar o valor de retorno, embora esteja evidentemente aberto à sua revisão, baseada em provas que comprovem valores diferentes entre o que a Microsoft lhe cobra como OEM ou embalado individualmente pelo Windows Seven(7) Home Premium.

Se entender que a minha análise da sua obrigação de me devolver o custo dos programas é incorrecta, por favor justifique detalhadamente o seu entendimento quando me responder.

Aguardo uma resposta sua em 14 dias úteis.

Respeitosamente,

(o meu nome)

P.S. segue em anexo a factura digitalizada.

Bilderberg 2011: Também tu Clarinha?

Hotel Suvretta-Bilderberg2011

Ando há dias para escrever esta entrada breve e só ainda não o havia feito porque estava a aguardar pela lista de vendidos que estão presentes este ano no encontro da corja internacional, perdão, do Bilderberg 2011 na Suíça.

O local escolhido, ou locais como algumas notícias indicam, são o belo Hotel Suvretta em St. Moritz bem como algures em Geneva.

Hoje reparei que o Alex Jones já a havia obtido, mas infelizmente ainda não aparece no site oficial, estão muito caladinhos este ano.

Pelo que vejo e como é habitual os nossos media também estão relativamente caladinhos, quando não o estão optam por lavar mais branco, obviamente que tudo o que diga respeito à Impresa do bilderberger mor cá do sitio, o senhor Balsemão nada diz, ainda que para surpresa minha, sim sou muito inocente, Clara Ferreira Alves da SIC notícias e do Expresso é uma das convidadas…


Por indicação de Pinto Balsemão, a jornalista do Expresso e o economista António Nogueira Leite foram os dois portugueses convidados este ano a conviver de perto com o exclusivo grupo que muitos classificam de secreto e a quem atribuem um forte poder. Como uma espécie de “mão invisível” que controla e orienta decisões-chave em momentos chave, pelo mundo fora.

via DN

Despois de ler esta frase proferida pela dita senhora, segundo o DN, espero nunca mais a ouvir dizer que é jornalista.


“Faz parte do protocolo, não faço qualquer comentário.” Esta foi a única frase que Clara Ferreira Alves aceitou dizer ao DN

 

Este ano a troika, triunvirato, trio 😉 português, quer dizer, chamar-lhes portugueses é um abuso, são:

Portugal
Balsemão, Francisco Pinto, Chairman and CEO, IMPRESA, S.G.P.S.; Former Prime Minister
Ferreira Alves, Clara, CEO, Claref LDA; writer
Nogueira Leite, António, Member of the Board, José de Mello Investimentos, SGPS, SA

Escusado será referir a importância que este senhor tem e por certo irá ter quer no PSD de Pedro Passos Coelho quer no seu governo.
Será que vamos ver Nogueira Leite num Ministério de destaque, depois deste convite não me admiraria nada que fosse o Ministro das Finanças ou irá ficar na sombra?

Termino com três questões e com mais alguns nomes presentes no encontro da MAFIA internacional.

Porque razão os cidadãos suíços, tal como nós há anos em Sintra, têm de pagar a segurança de um encontro privado?
Porque razão é que as forças policiais dos países onde se realizam estes encontros privados dão suporte aos mesmos, afinal de contas não se trata de encontros oficiais dos Estados por certo que tudo isto é inconstitucional.?!

Que tem a senhora Clara Ferreira Alves a dizer sobre tudo isto?

Spain
Cebrián, Juan Luis, CEO, PRISA
Cospedal, María Dolores de, Secretary General, Partido Popular
León Gross, Bernardino, Secretary General of the Spanish Presidency
Nin Génova, Juan María, President and CEO, La Caixa
H.M. Queen Sofia of Spain

USA
Mundie, Craig J., Chief Research and Strategy Officer, Microsoft Corporation
Schmidt, Eric, Executive Chairman, Google Inc.
Bezos, Jeff, Founder and CEO, Amazon.com
Hoffman, Reid, Co-founder and Executive Chairman, LinkedIn
Hughes, Chris R., Co-founder, Facebook
Kissinger, Henry A., Chairman, Kissinger Associates, Inc.
Kleinfeld, Klaus, Chairman and CEO, Alcoa
Perle, Richard N., Resident Fellow, American Enterprise Institute for Public Policy Research
Rockefeller, David, Former Chairman, Chase Manhattan Bank