A ars technica no artigo, Analyst: Ubuntu, community distros ready for the enterprise, indica que o analista Jay Lyman do Grupo451, afirmou que existe enorme potencial na adopção empresarial do ubuntu e no grande impacto que as distros conduzidas e apoiadas pela comunidade terão no mercado.
Indica ainda que cada vez mais a nível empresarial as distros comunitáriassão escolhidas em detrimento das ofertas comerciais, ou com oferta de suporte convencional.
Os factores que apontam para esta situação, segundo este analista são:
* Insatisfação com os custos de suporte das distros comerciais
* a existência de técnicos capazes dentro das próprias empresas (in house)
* o aumento da tendência, especialmente na Europa, do uso de distros como o Ubuntu e CentOS
* a tendência na Europa de haver maior propensão para considerar algo que não venha do vendedor tradicional
No entanto o analista indica que não vê a longo prazo problemas para as ofertas tradicionais de serviços, uma vez que estas vão beneficiar com a maior utilização da plataforma FLOSS e isso criará novas oportunidades de mercado e este tornar-se-á maior, no entanto a competição terá um impacto profundo no preço dos serviços tradicionais, o que tornará o suporte mais acessível.
Ele dá como exemplo o facto de um cliente ter usado Fedora e após ter ficado completamente satisfeito, resolveu apostar em RHEL, a versão paga.
Outro dos factores importantes que este analista considera é o facto de toda uma nova geração estar a crescer com GNU/Linux, o que dará origem a uma nova geração de Administradores para essa plataforma, com o número de pessoas a adquirirem essas faculdades a aumentar é normal que a adopção de distros comunitárias também aumente a nível empresarial.
É neste ponto, que considero dos mais importantes, que se pode concluir quanto Portugal está a perder com as decisões deste e de outros governos e o seu constante apoio e defesa intransigente da adopção de produtos da microsoft em detrimento da adopção, apoio e divulgação de normas e padrões abertos bem como da massificação da utilização de Software livre.
Ainda à pouco assistimos a mais uma dessas decisões, ao trocar-se o OLPC e o Software Livre por uma plataforma totalmente proprietária, desde o hardware ao software, sim porque não acredito que o classmatepc/magalhães alguma vez vá usar de raiz o GNU/Linux, perdendo-se assim uma grande oportunidade de começar a cativar desde muito cedo aqueles que irão ser os informáticos do futuro.
E o futuro vai ser do Software Livre, que não haja dúvidas sobre isso, mais uma vez iremos estar em contra-ciclo, enquanto o mundo desenvolvido (Holanda, Alemanha, França, Espanha) e que se está a desenvolver (Brasil, India) e a criar riqueza e a formar os técnicos de hoje e de amanhã através do Software Livre, nós estamos a apostar em tecnologia proprietária, padrões fechados, métodos de trabalho e serviços do passado.
Espero que haja num futuro próximo decisores a nível do país, se não fôr o governo/estado, que seja o privado, a abrir a vista e a olhar para horizontes mais longínquos, falta-nos a visão de um Marquês de Pombal e de um Duarte Pacheco.
A whole new generation of future system administrators is growing up with Linux and will bring a lot of solid Linux expertise into the IT departments of the companies that eventually employ them. As the number of people with such skills grows in the industry, it is likely that adoption of free Linux distributions will continue to increase. This means more opportunities for Ubuntu and CentOS, and it means that Red Hat and Novell will have to continue adapting their business models.
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