Assalto a Portugal – microsoft e sus muchachos

Não vou tecer grandes comentários, apenas deixar aqui alguns links com notícias e comentários noutros blogs sobre o verdadeiro Assalto a Portugal e ao Software Livre/Open Source pela microsoft e seus amigos, que tem ocorrido nas últimas semanas aqui pelo burgo.

Para melhor entenderem como a propaganda desta empresa funciona nada melhor que recorrer a um artigo do excelente site Groklaw que nos descreve como um ex-funcionário da microsoft da área do Trollismo, sorry, ‘evangelismo’, James Plamondon, farto da microsoft acabou por sair da empresa e veio a público explicar como funciona a propaganda da dita, it’s not a pretty picture, como seria de supor.

Groklaw – How to Get Your Platform Accepted as a Standard – Microsoft Style

Our mission is to establish Microsoft’s platforms as the de facto standards throughout the computer industry…. Working behind the scenes to orchestrate “independent” praise of our technology, and damnation of the enemy’s, is a key evangelism function during the Slog.
“Independent” analyst’s report should be issued, praising your technology and damning the competitors (or ignoring them).
“Independent” consultants should write columns and articles, give conference presentations and moderate stacked panels
, all on our behalf (and setting them up as experts in the new technology, available for just $200/hour). “Independent” academic sources should be cultivated and quoted (and research money granted). “Independent” courseware providers should start profiting from their early involvement in our technology. Every possible source of leverage should be sought and turned to our advantage.
I have mentioned before the “stacked panel”. Panel discussions naturally favor alliances of relatively weak partners – our usual opposition. For example, an “unbiased” panel on OLE vs. OpenDoc would contain representatives of the backers of OLE (Microsoft) and the backers of OpenDoc (Apple, IBM, Novell, WordPerfect, OMG, etc.). Thus we find ourselves outnumbered in almost every “naturally occurring” panel debate.

Ou seja, a principal arma da microsoft é usar testas de ferro, trabalhar nos bastidores com analistas e consultores supostamente independentes, pelo menos será essa a percepção do público em geral, por forma a passar uma mensagem que de independente nada tem.

E a microsoft usa a técnica em toda a linha, desde sites de informação, blogs, twitter, forum, grupos de discussão e claro até nos supostamente testes e análises que apresentam, não nos esquecendo da compra de professores.

Neste momento estamos a assistir ao vivo aqui no burgo a estas diversas técnicas de propaganda que a microsoft foi refinando ao longo dos seus muitos anos de truques baixos e jogadas pouco claras.

***

Começando por alguns números que deveriam fazer pensar a todos nós e mais concretamente aos funcionários públicos que acabam de assistir na primeira fila a mais um ataque ao seu bolso por parte do (des)Governo do putativo engenheiro.

Docinhos Micro$oft | Aventar

Quando uma empresa que vende 35 milhões de euros por ajuste directo ao Estado português fala em oferecer software de “transparência”, só pode estar a referir-se ao celofane que envolve as caixas dos DVD do Office e do Windows. 

Para mais dados sobre estes gastos nada melhor que consultar o site criado pela ANSOL, o Transparência-pt.org, uma vez que o site Base – Contratos Públicos Online que os nossos impostos pagaram e bem, por e simplesmente não funciona.
Já agora o site criado pela ANSOL, descrito aqui o seu funcionamento, teve um Custo total: 18€ + 12h15 min por parte da ANSOL.

Nove em cada dez contratos públicos foram ajustes directos

Ajuste directo não deve ser usado em contratos acima dos 150 mil euros, mas a lei prevê muitas excepções. Em 2010 representaram 3875 milhões
(…)
Segundo a pesquisa do i feita ontem no site http://www.base.gov.pt, desde Julho de 2009 foram feitos quase 4 mil contratos por ajuste directo acima de 150 mil euros. Este alerta foi feito na altura em que se discutia o novo código pelo líder do Tribunal de Contas. O órgão liderado por Oliveira Martins, nas auditorias, tem apontado o dedo ao recurso generalizado a adjudicações sem concurso. 

Twitter / Paulo Vilela: Cada funcionário público p …

Cada funcionário público paga usualmente cerca de 220 € / ano em licenças Microsoft. Que tal usar outro sw e ter menos cortes no ordenado? 

Do departamento…Uma MENTIRA contada muitas vezes não se torna numa verdade… nem mesmo com a complacência dos media! (lembrar que acima foi afirmado pelo ex-funcionário da microsoft)

TeK > Opinião > “A Microsoft mudou como empresa e tornou-se mais aberta”

A Microsoft apresentou esta semana ao Governo português a iniciativa Open Government Data, lançada em Janeiro, que pretende ajudar entidades governamentais a disponibilizar, de forma aberta, o acesso a bases de dados de informação pública, que possam servir de base ao desenvolvimento de serviços de valor acrescentado para os cidadãos. 

Twitter / Paulo Vilela: LOL! O site da Microsoft s …

LOL! O site da Microsoft sobre Normas Abertas e Interoperabilidade exige instalação de um plugin proprietário ! http://bit.ly/h0Ehqf 

TeK > Notícias > Computadores > Centro Tecnológico de Educação inaugurado hoje

O edifício do Centro Tecnológico é inaugurado esta tarde pela Ministra da Educação, Isabel Alçada, numa cerimónia marcada para as 16:30, em que serão assinados protocolos de cooperação com a PT Inovação, Microsoft, Universidade de Beira Interior ou Joalpe International, entre outras entidades. 

Fantástico! A aldrabice anterior esquecemos e é substituida por uma nova, um suposto concurso desenhado de propósito para….beneficiar os mesmos de sempre… Brilhante!!!
A esperteza saloia dos amigalhaços a funcionar em pleno.

Ao mesmo tempo a empresa que deveria estar a ser julgada por fraude ao fisco e como tal proibida de participar em qualquer concurso público (levado a cabo pelo Estado) continua alegremente a usar directa ou indirectamente dinheiro de todos nós para investir no exterior, claro está, sempre com Estados muito democráticos.

Escusado será dizer que tudo isto deturpa por completo a livre concorrência.

Magalhães: Bruxelas desiste de processo contra Portugal- Empresas – Jornal de negócios online

A Comissão encerra o processo aberto em Junho de 2010 por desconfiar que Portugal não tinha cumprido “as suas obrigações” ao não abrir à concorrência os contratos para o fornecimento dos computadores portáteis.
(…)
Bruxelas explica que, “como resultado da intervenção da Comissão Europeia, as autoridades portuguesas irão agora realizar um concurso público e tomar medidas para assegurar que os contratos de fornecimento são abertos a todas as empresas da União Europeia interessadas”.  

Software Livre no SAPO » Blog Archive » Análise ao concurso do Magalhães 2

Enquanto que se deve apoiar a decisão de ter lançado um concurso público, o que é uma evolução muito positiva em relação ao primeiro Magalhães, este não é um concurso público que deva ser apoiado. 

Várias vezes solicitamos ao Ministério da Educação uma reunião para discutir as aparentes ilegalidades encontradas, mas nem sequer uma rejeição explícita obtivemos. Sim, nem sequer a resposta “obrigatória em X dias úteis” foi obtida.

TeK > Notícias > Negócios > Justiça arquiva processo contra JP Sá Couto

O processo de fraude e fuga ao IVA em que é arguida a empresa responsável pela produção do Magalhães será arquivado por não ser possível, em tempo útil, apurar a situação tributária dos implicados, o que impede a produção de prova. 

TeK > Notícias > Negócios > Magalhães na Líbia com investimento de 5 milhões

A JP Sá Couto vai exportar o Magalhães também para a Líbia. A informação foi confirmada por um dos administradores da empresa que fabrica os portáteis destinados às crianças em idade escolar. 

Relativamente às citações abaixo tive a oportunidade de escrever o seguinte num comentário à peça de propaganda contra o Software Livre no Jornal de Negócios:

Só para relembrar ou chamar à atenção a quem desconhece.

A verdade é que sem Software Livre a Rede que hoje conhecemos NÃO existia, sem algo tão fundamental como o padrão TCP/IP, que é livre, aberto sem problemas de patentes e sem royalties por e simplesmente não existiam os serviços que hoje temos e que correm TODOS sobre software livre, tais como, Google, Yahoo, Amazon, Twitter, Facebook, Wikipedia, Archive.org etc etc, e eles só existem porque as empresas/criadores deles tiveram à sua disposição tecnologia de elevada qualidade, e sem os problemas que acima mencionei, que lhes permitiu construir novos serviços e software exactamente como vemos na ciência em que há uma evolução sempre ‘aos ombros de gigantes’ (como Newton um dia afirmou).

Por isso mesmo hoje temos o Software Livre em todo o lado, desde o telemóvel (android, maemo, meego, etc), passando pelo router que temos em casa ou pela máquina fotográfica, tv, automóvel que usamos, até à maioria das grandes bolsas de valores mundiais, aos submarinos nucleares dos EUA, aos UCAV e claro em mais de 91% de todos os supercomputadores do mundo (criei uma lista com links para tudo isto aqui “Casos de Sucesso na utilização de Software Livre” http://www.nixware.net/?p=45 ) ; mas melhor que a minha resposta, recomendo a leitura dos artigos de Glynn Moody que desmontam algumas das supostas ‘verdades’ apresentadas neste artigo/livro; There’s No FUD Like an Old FUD (computer world) – http://ur1.ca/2ynkk ; Open Source and Open Research Computation http://ur1.ca/30c48

RT @mvalente: Mais um artigo http://goo.gl/ksYt0… – Marcos Marado – FriendFeed

RT @mvalente: Mais um artigo [“The Comingled Code” ] encomendado pelos filhos da mãe do costume @OpenAtMicrosoft contra DL normas abertas http://goo.gl/yXaTj 

RT @mvalente: Três artigos encomendados (DN, 2x… – paula simoes ☃ – FriendFeed

RT @mvalente: Três artigos encomendados (DN, 2x JNegocios ontem e hoje) em 3 dias. Coincidencia? Não, é só a Microsoft com as suas campanhas desonestas. 

Twitter / Mario Valente: No jornal onde está o anun …

No jornal onde está o anuncio http://negocios.pt/ um artigo “à medida” por Henrique O’Neill http://goo.gl/CWJBx conhecido por preferir M$ 

Twitter / Mario Valente: Os merdosos do costume @Op …

Os merdosos do costume @OpenAtMicrosoft lançam em força campanha *aberturamicrosoft.com anti-decreto lei normas abertas http://goo.gl/yXaTj 

Quanto a toda esta suposta interoperabilidade e supostas normas abertas via microsoft, recomendo a leitura do artigo do

Que Treta! Interoperabilidade metafórica

Acerca do uso de normas abertas na Administração Pública (AP), o Luís Amaral alega haver uma «confusão entre conceitos, como o do “software livre” (vulgo, open source) e o das “normas abertas”. De facto, são conceitos que estão relacionados, mas um não implica necessariamente o outro.»(1) Não é bem assim. É que, na verdade, o código aberto implica necessariamente normas abertas. Porque se  disponibilizam o código fica automaticamente  acessível qualquer norma que lá esteja implementada.
(…)

É claro que o software proprietário pode usar normas abertas e ser interoperável com o software livre. O  problema é que também pode não ser. Basta gravar uma macro num documento Excel ou Word para se perder a interoperabilidade. As normas abertas em software proprietário são uma treta porque, na prática, não dão garantias nenhumas. A empresa faz a norma, diz que é aberta, e depois acrescenta funcionalidades, em formatos proprietários, que continuam a prender os utilizadores ao seu esquema de licenciamento. Em contraste, com o software de código aberto isto não pode acontecer. Quem usar o LibreOffice, OpenOffice, KOffice ou qualquer programa de código aberto nunca terá este problema porque, mesmo que esse programa  implemente funcionalidades únicas, essa implementação está acessível no código fonte e pode ser incorporada noutras aplicações se for necessário.
 

Por fim termino com as palavras do Juiz Jackson que esteve à frente do julgamento que opôs o DOJ à microsoft que afirmou com todas as letras que esta mais parecia um grupo de malfeitores.

Ken Auletta :: Articles – Final Offer

In some ways, Jackson told me, the Microsoft case reminded him of the Nixon era. “I’m not so much in awe of people and power,” he said. “I think I’m a lot more cynical about motivation.” Jackson believed that the power held by Bill Gates and his company should not bring Gates any special consideration, and during the trial, which started on October 19, 1998, and lasted for more than eighteen months, Jackson became irritated at what he privately called Microsoft’s “obstinacy”—in particular, Gates’s twenty-hour videotaped deposition, which struck Jackson as arrogant, and Microsoft E-mails that seemed to contradict the testimony of its witnesses—and he went as far as to compare the company’s declaration of innocence to the protestations of gangland killers. He was referring to five gang members in a racketeering, drug-dealing, and murder trial that he had presided over four years earlier. In that case, the three victims had had their heads bound with duct tape before they were riddled with bullets from semi-automatic weapons. “On the day of the sentencing, the gang members maintained that they had done nothing wrong, saying that the whole case was a conspiracy by the white power structure to destroy them,” Jackson recalled. “I am now under no illusions that miscreants will realize that other parts of society view them that way.” 


Powered by ScribeFire.

Ainda a oferta da nossa Privacidade e Soberania aos EUA

Nestas duas entradas já havia destacado mais uns quantos crimes contra a Soberania do nosso quase milenar país pela escumalha que nos desgoverna, hoje surgiram mais algumas notícias que queria aqui destacar, sem grandes comentários, apenas a constatação de que as senhoras e senhores do poder não prestam e têm de ser removidos o mais depressa possível desses mesmos cargos, se possível directamente para a prisão, ou para um local sem oxigénio.

Já agora expliquem-me como raio é que um deputado vai ratificar o que quer que seja sem conhecer o seu conteúdo?
Estaremos a assistir por cá ao que se passou nos EUA com a aprovação do Patriot Act?

O blog Esquerda Republicana chama-lhe e bem Pré-crime, algo que o fantoche da mudança, Obama, também aprecia, tal como a sua amiga Janet Napolitano.


Portugal cede dados aos EUA sem excluir pena de morte – Portugal – DN

O acordo que os ministros da Administração Interna e da Justiça assinaram com os Estados Unidos da América (EUA) para a cedência de dados pessoais de portugueses não exclui a possibilidade de essa informação contribuir para uma condenação à morte, violando a nossa constituição. Este acordo visa o “reforço da cooperação no domínio da prevenção e do combate ao crime” e foi assinado em Julho de 2009 entre o ministro Rui Pereira, o então ministro da Justiça, Alberto Costa, e a secretária de Estado norte-americana, Janet Napolitano. Rui Pereira tinha garantido que o acordo salvaguardava a lei nacional.
O Governo tem mantido o texto secreto, sem que os deputados que o vão ratificar o conheçam ainda, mas o blogue Esquerda Republicana descobriu-o no site do Department of Homeland Security (dhs) norte-americano e publicou-o. Segundo o documento, a partilha de informação, que inclui desde dados pessoais a impressões digitais e perfis de ADN, abrange os crimes “que constituem uma infracção punível com pena privativa de liberdade de duração máxima superior a um ano ou com uma pena mais grave”.
(…)
O professor viu também outra inconstitucionalidade no texto. Diz respeito ao facto de o acordo “não criar limitações à conservação dos dados que, eventualmente, venham a ser recolhidos pelos eua”. O nosso ordenamento jurídico, “no que concerne às análises de sangue ou de outras células corporais, estatui que só podem ser utilizadas no processo em curso ou em outro já instaurado, devendo ser destruídos, por despacho de juiz, logo que não sejam necessários”.  

Esquerda Republicana: Pré-crime: ser culpado do crime antes de o crime ser cometido

O já famoso «Acordo entre os Estados Unidos da América e a República Portuguesa para reforçar a cooperação no domínio da prevenção e do combate ao crime» merece mais umas palavras. Porque o seu artigo 11º é muito interessante. Especifica de que cidadãos serão partilhados os dados. São aqueles que «irão cometer ou cometeram infracções terroristas, infracções relacionadas com terrorismo ou infracções relacionadas com um grupo ou uma associação terrorista», «estão a ser ou foram treinados para cometer as infracções referidas» ou ainda «irão cometer ou cometeram uma infracção penal, ou participam num grupo criminoso organizado ou numa associação criminosa». 

Portugal cede dados aos EUA sem excluir pena de morte- – Jornal de negócios online

Rui Pereira tinha garantido que o acordo salvaguardava a lei nacional, mas a notícia de hoje do “DN” mostra o contrário. Os deputados tem anda que ratificar o acordo, mas não conhecem o documento, que o blogue Esquerda Republicana descobriu no site do Department of Homeland Security (DHS) norte-americano e publicou. 

Governo nega que troca de dados pessoais entre Portugal e EUA viole a Constituição – Notícia Sapo – SAPO Notícias

O acordo sobre o reforço da cooperação para a prevenção e o combate ao crime entre Portugal e os EUA foi assinado a 30 de junho de 2009 e visa facultar a “troca de informações sobre atos cuja prática poderia pôr em perigo vidas humanas, sacrificadas por crimes graves e ações terroristas”, e só entrará em vigor depois de discutido e aprovado pela Assembleia da República.

Um acordo desta natureza já foi assinado por 15 Estados da União Europeia: Bulgária, República Checa, Alemanha, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Malta, Áustria, Portugal, Eslováquia, Eslovénia, Espanha e Itália.

 

Powered by ScribeFire.

Mais vigilância: Computação TRAIÇOEIRA… ‘Intel Spy Inside’

TeK > Notícias > Computadores > Novos processadores Intel “filtram” acesso a filmes HD

A Intel vai apresentar esta semana uma nova funcionalidade, a incluir na sua mais recente geração de processadores, que vai permitir aos estúdios venderem filmes em alta-definição através da Internet, para serem vistos no computador. 

A tecnologia – denominada Intel Insider – oferece protecção contra a cópia ilegal integrada no próprio hardware, dando aos produtores dos conteúdos a segurança necessária para disponibilizarem mais filmes através do canal online, defendeu o responsável de vendas da Intel, Tom Kilroy, citado pela Bloomberg

 

https://hritcu.files.wordpress.com/2007/09/trustedcomputing.jpg?w=450
(clicar na imagem para ver o vídeo) via Smiling

Parece que a intel está a acompanhar a apple no ataque as seus utilizadores/clientes.

Tal como a apple e seguindo a linha do software proprietário, do qual a microsoft, oracle, SAP entre outras são excelentes exemplos, parece que agora é a vez do hardware se tornar em algo que nunca é nosso, apenas o alugamos, uma vez que nunca temos total controlo sobre o que adquirimos, estando sempre dependentes de terceiros, tipo DRM.

Mas toda esta Computação Traiçoeira não fica por aqui, o passo seguinte é controlarem tudo o que fazemos com o hardware e software proprietário que no fundo não adquirimos mas alugamos (ver EULAs), para isso a Intel e não só, tem mais algumas cartas na manga desde o TPM «que falei aqui» (que pode ser positivo caso o utilizador seja o detentor da Endorsement crypto key), passando pelo ‘kill switch’ também da Intel até à possibilidade de desligar o sistema remotamente via mais uma vez tecnologia Intel, a vPro, que por certo dará imenso jeito aos planos de Obama para ‘desligar’ a rede.

Sinceramente necessitamos de um CPU open source, quem sabe a partir do SPARC da ex-SUN.

P.S. não esquecer que o sistema operativo da google, o ChromeOS que começará a aparecer dentro de pouco tempo em Netbooks fará uso de TPM, resta saber quem controla a Endorsement crypto key; se for o utilizador tudo bem, se for a google, não obrigado!

Cloud computing is a trap, warns GNU founder | Technology | guardian.co.uk

Web-based programs like Google’s Gmail will force people to buy into locked, proprietary systems that will cost more and more over time, according to the free software campaigner 

Trust or treachery? – CNET News (2002)

Richard Stallman, founder of the Free Software Foundation and of the GNU project for creating free versions of key Unix programs, lampooned the technology in a recent column as “treacherous computing.” 

“Large media corporations, together with computer companies such as Microsoft and Intel, are planning to make your computer obey them instead of you,” he wrote. “Proprietary programs have included malicious features before, but this plan would make it universal.”

He and others, such as Cambridge University professor Ross Anderson, argue that the intention of so-called trusted computing is to block data from consumers and other PC users, not from attackers. The main goal of such technology, they say, is “digital-rights management,” or the control of copyrighted content. Under today’s laws, copyright owners maintain control over content even when it resides on someone else’s PC–but many activists are challenging that authority.

Words to Avoid (or Use with Care) Because They Are Loaded or Confusing – GNU Project – Free Software Foundation (FSF)

There are a number of words and phrases that we recommend avoiding, or avoiding in certain contexts and usages. Some are ambiguous or misleading; others presuppose a viewpoint that we hope you disagree with. 

IT Business – Business Advantage through Technology – Channel Recent News

“This is our first microprocessor where we have one billion transistors on a single CPU like this,” Allen said. “Now we’ve built in more thermal capabilities and performance enhancements. With Sandy Bridge, we’ll still have the naming conventions for Core i3, Corei5 and Core i7.” 

Among the new performance capabilities are improved integrated graphics, faster processing and better security and trust features designed to keep the computing environment more secure.

With Intel anti-theft technology built into Sandy Bridge, Allen said users can set it up so that if their laptop gets lost or stolen, it can be shut down remotely. The microprocessor also comes with enhanced recovery and patching capabilities.

Powered by ScribeFire.