ISP’s do Reino Unido questionados pela UE sobre spyware

A Comissária para a sociedade de informação e media da UE, Viviane Reding, famosa por já ter dado puxão de orelhas às empresas de comunicações devido às taxas de roaming, volta ao ataque.

Desta vez a Comissária deu um prazo até Setembro para o governo do Reino Unido explicar ou obter informações sobre a utilização por parte de diversos ISP’s, de spyware disfarçado de sistema de publicidade (Phorm), o qual é usado para espiar o uso da rede internet por parte dos seus utilizadores.

Os ISP’s têm usado este software sem o conhecimento dos utilizadores e segundo o artigo EU questions UK on ISP spyware, do TheInquirer, será essa a razão das questões da comissária.
Ou seja podem espiar desde que primeiro informem os utilizadores, hummmmmmmmmm!!!!

O theregister tem mesmo uma página dedicada ao tema, The Phorm files.

The Phorm files | The Register

Here’s the fruits of our labour, lovingly collected for your perusal. There are tales of the secret trials conducted on tens of thousands of BT customers without their consent, the time when Phorm branded El Reg unethical, and the story of how the Information Commissioner woke up… then went back to sleep.

We’re updating it as we go, so this is the place to come to make sure you’re up to speed.

EU questions UK on ISP spyware – The INQUIRER

The tech crusader who famously forced greedy mobile telcos to cut extortionate data roaming charges, has given the UK Government until next month to fess up about the use of Phorm, a sneaky bit of spyware which tracks internet usage under the guise of an advertising targeting system.

Ainda o “Tratado de Lisboa”, depois do NÂO Irlandês, também Polacos e Checos são meninos mal comportados

Tal como já havia escrito o NÃO Irlandês deixou-me muito feliz e veio mostrar que ainda existem europeus com espinha, agora são também os Polacos e os Checos que mostram que se deve ter ideias e não serem marionetas, apenas porque meia dúzia de países todo poderosos acham que se deve fazer o que estes bem querem.

O “Tratado de Lisboa” está morto e dizerem o contrário ou tentarem por todos os meios que outros países o ratifiquem é apenas tentar colocar os Irlandeses de lado, isolando-os, apenas os querem punir pela ousadia de terem dito que não aos mestres da sapiência, o mesmo acontecerá aos que tal como a Polónia e a República Checa persistirem nessa coisa antiquada que é serem Estados Soberanos com uma voz activa e que dizem NÃO.

Parabéns Irlanda, Parabéns Polónia, Parabéns República Checa, espero que continuem assim, estou farto do meu país passar a vida a ser humilhado por políticos marionetas, sem credibilidade e sem o mínimo de respeito pelo nosso Estado Soberano com mais de 800 anos de História.

PUBLICO.PT

E mesmo que o documento seja aprovado no Parlamento, o Presidente Vaclav Klaus, um eurocéptico, ameaça não assinar a lei de ratificação, por considerar que a vitória do “não” “matou” o Tratado de Lisboa.

PUBLICO.PT

Confirmando os receios dos líderes europeus, o próprio primeiro-ministro checo, Mirek Topolanek, afirmou no final da cimeira de Bruxelas que “não apostaria cem coroas no ‘sim’ checo” ao novo tratado europeu.

Além da República Checa, o processo está também em suspenso na Polónia, já que o Presidente conservador, Lech Kaczynski, tem em mãos há mais de duas semanas o tratado e ainda não o assinou.

“Democracia sem povo”

Acabo de ler o artigo “Democracia sem povo” de Manuel António Pina no JN, que vai totalmente de encontro ao que penso e sinto cada vez mais em relação à UE e aos senhores que nos desgovernam.

As famosas elites que se presumem mais que os outros e que nos enganam a torto e a direito, depois acham estranho que não confiemos nem nelas nem nas instituições por elas dirigidas.

“Democracia sem povo”

“Um dos argumentos (parafraseando o taoísta, como não sei o seu nome chamo-lhe argumento) contra a submissão a referendo do Tratado de Lisboa, brandido por luminárias como Vital Moreira, é que ele é complexo de mais para o povo o perceber.

A maioria dos 27 optou, assim, pela ratificação parlamentar. Toda a gente se recorda ainda do complexo debate cívico que a ratificação suscitou no nosso Parlamento, onde têm poiso 230 sobredotados capazes de, ao contrário do povo, perceber perfeitamente complexidades. E não é que os irlandeses estragaram tudo, votando “não” quando deveriam ter votado “sim”? “Contrariado” com isso, Cavaco Silva sugeriu ao Governo irlandês que encontre “uma solução”. Só faltou acrescentar, como nas soluções para emagrecer, “pergunte-me como”. Sarkozy, por sua vez, quer que o referendo seja repetido até dar “sim”. E Berlusconi que as ratificações prossigam e se mande bugiar os irlandeses. Para alguns, a democracia é assunto complexo de mais para ser deixado ao povo. O ideal era uma democracia sem povo. O povo, quando vota (a democrata Mugabe que o diga), só atrapalha.”
in JN – Manuel António Pina